Apresentam
Palestras com os curadores:
Sarah Farrar
Inti Guerrero
em diálogo com:
Luisa Duarte
Daniela Castro
na quarta-feira, 14 de abril 2010 às 20 horas
Entrada gratuita
no Teatro Arena
R. Dr. Teodoro Baíma, 94 / São Paulo
às 20 h
Perto do metrô República, final da Consolação
---------------------
AVISOS:
***** Abertura da exposição: A Cidade do Homem Nu, MAM-Sao Paulo
15/04/2010, quinta-feira, 20h
exposição 16/04/2010 a 13/06/2010
Artistas: Claudia Andujar, Egle Budvytyte, Flavio de Carvalho, Daria Martin, Cristina Lucas, Ney Matogrosso, Santiago Monge e Miguel Angel Rojas
Curador: Inti Guerrero
A utopia urbana em que se baseou o curador foi apresentada por Flavio de Carvalho em 1930, no IV Congresso Panamericano de Arquitetura e Urbanismo (RJ), no qual atuou como representante do grupo antropofágico. Para o de Carvalho, o urbanismo do futuro desenvolveria uma cidade para o homem nu, ou seja, um indivíduo que teria se afastado (“desnudado”) do seu corpo cultural ou, nas palavras dele, um homem “sem deus, sem propriedade, sem matrimônio...e sem tabus escolásticos, livre para o raciocínio e o pensamento”.
Inti Guerrero apresentara a sua pesquisa curatorial que levou a formulação da exposicao que abre na quinta, 15, 20hrs no MAM.
****** Os selecionado para a oficina foram: Júlia Ayerbe, Rafael RG, Keila Kern, Hugo Fortes, Fernanda Lopes, Vitor Cesar, Rodrigo Garcia Dutra, Vagner Godoi, Julia Buenaventura, Cayo Honorato, Mariana Lanari, Fernanda Pitta, Luiza Proença & Roberto Winter e Livia Benedetti
* Participaram da seleção: Daniela Castro, Helmut Batista e Jorge Menna Barreto
Sarah Farrar (Nova Zelândia, 1980) é curadora independente e escritora de arte. Vive em Amsterdam e Londres. Atualmente, está em residência no Capacete Entretenimentos em São Paulo, com apoio da Netherlands Foundation for Visual Arts, Design and Architecture. Em 2007-08 participou do Curatorial Programme do De Appel Arts Centre, Amsterdam. Sarah Farrar trabalhou como curadora na City Gallery Wellington, um museu de arte contemporânea da Nova Zelândia, entre 2003 e 2007. Curou mais de 30 exposições de arte contemporânea, design e arquitetura e contribuiu com textos para publicações internacionais na Nova Zelândia, Austrália, Holanda e Bélgica.
-----------
Inti Guerrero é crítco de arte e curador. Nascido em Bogotá, Colombia, atualmente vive em Amsterdam. Foi curador‐residente na Fondazione Sandretto Re Rebaudengo em Turin e Capacete Entretenimentos no Rio de Janeiro. Guerrero fez o De Appel’s Curatorial Programme, tendo estudado anteriormente na Art History and Theory da Universidade de Los Andes em Bogotá, Colombia, onde também cursou 'História Geral' na Faculdade de Ciências Sociais e 'História da Arquitetura' na Faculdade de Arquitetura & Design. Em 2004‐2005 continuou seus estudos na Universidade de São Paulo no Brasil nas Faculdades de Filosofia e Ciências Humanas (FFLCH) e na Escola de Artes Visuais (ECA).
-----------
Luisa Duarte, 1979, Rio de Janeiro. Vive em São Paulo. Crítica de arte e curadora independente. Em 2010 é mestranda em filosofia pela PUC-SP. Membro do conselho consultivo do MAM-SP. Membro do grupo de críticos do CCSP. Foi coordenadora do ciclo de conferências "A Bienal de São Paulo e o Meio Artístico Brasileiro – Memória e Projeção", da 28° Bienal de São Paulo, "em vivo contato", 2008. Fez parte da comissão curatorial do Programa Rumos Artes Visuais, Instituto Itaú Cultural, 2005/2006. Foi professora de crítica da cultura do curso de graduação em artes plásticas da Faculdade Santa Marcelina nos anos de 2008 e 2009. A partir de maio de 2010 passa a exercer a função de crítica de arte do Segundo Caderno do jornal O Globo.
-----------
Daniela Castro (1976); vive e trabalha em São Paulo. Graduada em História da Arte pela Universidade de Toronto (Canadá), com bolsas de estudos em cultura visual e arquitetura na Universidade de Hong Kong (China), e residências de curadoria pela Art Gallery of York University (Canadá) e o Peggy Guggenheim Collection Museum em Veneza (Itália). É responsável pela concepção e curadoria do evento, já em sua terceira edição, Territórios Recombinantes, que já itinerou por sete capitais do Brasil. Também foi curadora, dentre outros projetos, de Lights Out, exposição de re-inauguração do Museu da Imagem e do Som – MIS, em São Paulo, da exposição Translations/Traduções, que levou artistas brasileiras para o 21o Images Festival em Toronto, e do Projeto Estúdio, na Galeria Baró Cruz, em São Paulo. Publicou diversos textos em catálogos e revistas especializados nacionais e internacionais, incluindo o periódico da 28a Bienal de São Paulo, Arte al Dia (Venezuela, México e Estados Unidos), LOOP (Barcelona), CADERNO VIDEOBRASIL (São Paulo) e o Centro de Bibliografia e Documentação do Museu de Arte Contemporânea – MACBA (Barcelona).
-----------
Anotações sobre a proposta CAPACETE para a 29a Bienal de São Paulo
+ CAPACETE entretenimentos e a Fundação Bienal de São Paulo se aliam para desenvolver projeto associado à 29ª edição da Bienal de São Paulo. Edição que tem como título o verso “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”, de autoria do poeta Jorge de Lima, e que está programada para ocorrer, como exposição de obras, entre 21 de setembro e 12 de dezembro de 2010, no Parque Ibirapuera. Esse projeto partilhado, contudo, terá início bem antes disso, e se valerá de estratégias e de lugares que ultrapassam e ampliam o formato e o espaço comumente associados a uma bienal de artes.
+ Como parte integrante do grupo de ações e eventos que dão corpo à 29ª Bienal de São Paulo, CAPACETE propõe ser, já a partir de março de 2010, um “espaço-tempo” de convergência multi-disciplinar a partir do formato “salão de conversas”. Formato que, no século 19, possibilitava que diferentes personalidades e profissionais da alta burguesia trocassem informações de suas diferentes viagens, pesquisas e atividades. Na era do transporte acessível, porém, John Cage transferiu o “salão” da sala de jantar para a cozinha. E hoje o “salão” acontece no mundo virtual da net.
+ CAPACETE parte do princípio que os eventos mais importantes para a produção de sentido acontecem nos “entre-espaços” e “entre-tempos”, apresentando-se de modos flutuantes e instáveis e sendo, portanto, imprevisíveis e incontroláveis. Pode o café da manhã, por exemplo, ser o fórum central de convergências de ideias e de trocas? Ou sempre foi ele, de fato, o nervo central desses encontros e permutas? CAPACETE se ocupa em propor, de modo contínuo e desde os lugares os mais inesperados, trocas não-lineares e não-hierárquicas.
+ CAPACETE passou por diversas fases de reestruturação, questionando a própria função do formato de “residência” dentro do contexto local, adaptando-se às exigências de projetos cada vez mais complexos e inserindo-os em diferentes lógicas e localidades. Para tal, administra duas sedes com diferentes lógicas de funcionamento, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
+ Desde de sua inauguração em 1998, o CAPACETE instiga e apóia as diferentes pesquisas realizadas por seus artistas/curadores/críticos convidados, inserindo-os na lógica do imprevisível. O que interessa ao CAPACETE, e o que o conecta ao projeto curatorial da 29ª Bienal de São Paulo, é esta noção do sistema instável que gera incertezas e, portanto, provoca conexões possíveis, ainda que possam, em princípio, parecer improváveis.
+ Tem como proposta expor e produzir trabalhos conceituais e contextuais inéditos, abrangendo múltiplas estratégias artísticas. Documenta suas atividades e serve como ponto de partida para a auto-representação de um grupo de artistas nacionais e internacionais.
+ É de fundamental interesse representar e possibilitar uma continuidade não somente de linguagem, como servir de plataforma para a construção do próprio histórico do artista, documentando sua produção e trazendo-a ao alcance do público.
+ O agenciamento é seu próprio conteúdo. CAPACETE se propõe a viabilizar e agenciar produções que explodem com a idéia do referencial de uma sede fixa. O interesse é o espaço entre a galeria e a cidade como histórico urbano, em suas múltiplas manifestações.
+ Como organsimo convidado para integrar o corpo de ações da 29ª Bienal de São Paulo, CAPACETE funcionará como uma plataforma discursiva da proposta curatorial, construindo um diálogo vivo com seus participantes.
-----------
Palestras realizadas no programa CAPACETE/29a Bienal de São Paulo
10/03 – 2.1.1 - Anri Sala
11/03 – 2.2.3 - Jeremy Deller e Amilcar Parker
24/03 – 2.3.5 - Cristine Ribas e Wouter Osterholt & Elke Uitentuis
Próximas
RJ 21/04 – 1.43.92 – Anna Bela Geiger e Amilcar Packer (Sérgio Porto / Rio de Janeiro)
SP 28/04 – 2.5.11 – Renata Lucas e Carlos Bunga (Teatro Arena / São Paulo)
----------
Programação na residência São Paulo / Programa 29a Bienal de São Paulo
01/03 - 30/04/2010 – Cristina Ribas (Porto Alegre/Rio de Janeiro)
01/03 - 30/04/2010 – Sarah Farrar (Nova Zelândia/Holanda)
01/03 - 30/05/2010 – Victor Costales (Ecuador/Bela-Rússia)
01/03 - 30/04/2010 – Julia Rometti (França)
------------------------------------------
Atualmente em residência no Rio de Janeiro / Programa 29a Bienal de São Paulo
01/04 - 31/04/2010 – Amilcar Packer (São Paulo)
01/03 - 30/06/2010 – Wouter Osterholt (Holanda)
01/03 - 30/06/2010 – Elke Uitentuis (Holanda)
------------------------
CAPACETE tem novo site: www.capacete.net
------------------------
Lembramos que o CAPACETE faz parte da RESARTIS, uma fundação sem fins lucrativos que une 250 residências no mundo inteiro. Para saber sobre outras residência visite o site: www.resartis.org
Aconselhamos visitar nosso site com certa frequência para se atualizar sobre diversas inscrições para residências
Estamos buscando soluções para poder oferecer mais oportunidades a artistas brasileiros; devido a falta de interesse das autoridades locais não podemos oferecer residências para brasileiros com regularidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário