Pintor francês. Filho de boa família, segue estudos artísticos e desfruta de bons mestres. Em 1825 viaja paraLondres, onde a sua obra é muito bem recebida. Em 1832 viaja por Espanha e pelo Norte de África, difundindo na Europa a moda da temática moura. Homem bem considerado na sociedade francesa do seu tempo, recebe importantes encomendas, foi amigo íntimo de Chopin, ingressa no Instituto de França... Também a sua obralitográfica é notável (ilustrou Hamlet e Fausto). Após a restauração dos Bourbons surgem os concursos pictóricos anuais de Paris (os Salões). No de 1824, Delacroix apresenta Les massacres de Scio. O vivo contraste desta obra, que apresenta um vigoroso desenvolvimento das características da pintura romântica, com a ditadura neoclássica, desencadeia uma apaixonada oposição do seu principal representante, Ingres. Mas lentamente impõe-se o novo gosto, e o mundo antigo passa para segundo plano, substituído pela Idade Média e o Próximo Oriente. Delacroix representa o cume da pintura romântica. É um apaixonado da vitalidade, da exuberância e do esbanjamento de cores, como Rubens ou Rembrandt. De facto, na obra de Delacroix a cor é mais importante que o desenho.
Os temas escolhidos por Eugène Delacroix refletem diretamente a sensibilidade romântica. Les massacres de Scio éum canto ao heroísmo do povo grego na sua luta pela independência. La mort de Sardanapale é uma rica cena oriental. O mundo árabe está presente em muitas outras obras suas, entre as quais sobressai Femmes d’Arger dans leur appartement. Entrée des croisés à Constantinople é de inspiração medieval. Mas o seu quadro mais famoso é La Liberté guidant le peuple, também conhecido por Le 28 Juillet, alegoria da revolução de 1830.
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