quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Tamara de Lempicka

Mauren de Leon alertou para a existência do trabalho de Tamara de Lempicka (semelhanças inequívocas com o trabalho de Catherine Abel), polonesa que viveu em Paris até 1980.O texto abaixo da Wikipédia, dá uma boa panorâmica da artista.

(Carla Volkart)

Tamara de Lempicka, nascida Maria Górska, (Varsovia, 16 de maio de 1898 Cuernavaca, 18 de março de 1980) foi uma notável pintora art déco polaca.

Nascida numa família abastada da Polónia, seu pai era um advogado e sua mãe uma socialite. Estudou num colégio interno em Lausana (Suíça). Em 1916 casou-se como o advogado Tadeusz Łempicki em São Petersburgo, Rússia.

Durante a Revolução Russa em 1917 seu marido foi preso pelos bolcheviques, mas - com intervenção da jovem esposa - foi liberado pouco tempo depois.

Após o episódio o casal transferiu-se para Paris, onde Maria adotou o nome "Tamara de Lempicka" e estudou sob a tutoria de Maurice Denis e André Lhote. Com um talento natural, progrediu rapidamente e, por volta de 1923, já expunha seu trabalho em importantes galerias. Tamara desenvolveu um estilo único e ousado (definido por alguns como "cubismo suave"), que resumia os ideias do modernismo de vanguarda da art déco.

Sua primeira grande exposição teve lugar em Milão em 1925, tendo pintado 28 novas obras em seis meses. Rapidamente tornou-se uma das mais importantes artistas de sua geração, pintando membros da nobreza européia e socialites.

Tamara foi também uma notável figura da boemia parisiense, tendo conhecido nomes como Pablo Picasso e Jean Cocteau. Famosa por sua beleza física, era abertamentebissexual e seus casos com homens e mulheres causavam escândalo à época[1]. Nadécada de 1920 esteve associada intimamente com mulheres lésbicas e bissexuais em círculos de artistas e escritores, como Violet Trefusis, Vita Sackville-West e Colette. Seu marido, supostamente não contente com seu comportamento, a abandonou em1927 e o divórcio efetivou-se no ano seguinte.

Obcecada por seu trabalho e vida social, Tamara não negligenciou apenas seu marido, mas raramente via sua filha Ki.


zette, imortalizada em vários quadros: Kizette em Rosade 1926; Kizette na Sacada de1927; Kizette Dormindo de 1934; Retrato da Baronesa Kizette de 1954-1955 etc. Em outros quadros, as mulheres retratadas tendem a parecer Kizette

Um comentário:

Anônimo disse...
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